segunda-feira, 19 de julho de 2010

Troca de experiências agita o CINEME-SE

Mais uma vez a união entre arte e tecnologia pôde ser conferida, na segunda noite do CINEME-SE. Além das sessões de curtas metragens, houve uma apresentação de video-arte que empolgou a todos.

A noite teve início com a exibição de quatro curtas, “Maio”, “Um Par”, “Livros No Quintal” e “Um médico rural”. O diretor e apresentador Eduardo Ricci aproveitou para chamar ao palco os cineastas de Um Par. Então, Lara Lima, um pouco encabulada, contou um pouco da história de sua obra e mostrou-se muito animada com o festival, “Pra quem gosta de cinema, é um prato cheio”, disse.

O santista Marcelo Lima, parceiro de Lara em “Um par” aprovou o estilo do Festival. “Já estive em vários festivais de cinema, mas neste é a primeira vez que venho. Tem uma ‘cara própria’. Espero que tenha vida longa”, afirmou

A última atração da noite foi uma apresentação de video-arte, no qual os espectadores puderam conversar com os realizadores. O ator Felipe Martins elogiou a platéia pela qualidade e ousadia nas questões levantas.“É uma combinação de linguagens que quebra com a lógica, ao mesmo tempo que propõe uma releitura de filmes clássicos”, salientou.

Paulo Gallian, um dos músicos video-artistas, aprovou a oportunidade de poder divulgar sua obra: “É difícil, hoje, achar um festival de cinema que fuja dos padrões convencionais. Quem não conhece esse tipo de arte, tem que prestigiar mesmo”, concluiu.

Texto: Rafael Moreira.

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