sexta-feira, 17 de julho de 2009

Para quem perdeu a Sessão Cineme-se do dia 16, vejam como foi!

O segundo dia da sessão Cineme-se teve a exibição de seis curtas-metragens, bate-papo com o diretor de fotografia, Durval Moretto, e teve a presença de aproximadamente 30 pessoas. O primeiro curta da noite foi “Tempo B”, dirigido por Bel Bechara e Sandro Serpa, um drama romântico que se passa na bela cidade de São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Um fotógrafo viaja a trabalho e encontra uma amiga de infância e juntos vivem novos momentos.

O curta “Blackout”, dirigido por Daniel Rezende, foi o segundo a ser exibido, e um dos filmes da abertura do Festival. Em seguida o filme “Tudo que não é espelho”, dirigido por Daniel Alfaya, conta a história de um nadador arrogante, que em uma balada, regada a drogas e a um som intenso, encontra a agonia, misturada aos seus desejos, que o levam a pensamentos bizarros. Segundo Moretto, o filme é bastante tenso. “O nome do curta indica uma história que faz referência ao Narciso, só que moderno e quem dá ao ritmo do filme é a música, que vai se alterando”, afirmou.

Entre o terceiro e o quarto curta, Márcia Okida e Fabio Machado fizeram o intervalo, cantando duas músicas, foi um pedaçinho da sessão Buena Vista, que ocorrerá no sábado, ás 21h no Clube dos Ingleses. Em seguida o filme apresentado foi “Lágrimas de Ogum”, que teve a direção de Renan Brandão, a história de um desempregado, que é atormentado por Ogum, e então resolve revidar. O diretor de fotografia salienta que este é um filme que ressalta as minorias. “O filme Mar Negro mostrou o preconceito com os imigrantes, e o curta Lágrimas de Ogum mostra que não é possível haver diferenças entre os seres humanos, ainda mais no Brasil”, disse.

O penúltimo filme exibido foi “Malabares – Os filhos dos outros”, com a direção de Mara Salla, um circo muito simples chega a uma cidade do interior, que após alguns números, são os artistas que assistem ao comportamento estranho de sua platéia. Moretto explica que o filme é feito encima da tensão sobre a história. ”A gente passa o filme todo tentando entender o que são aqueles pedaços de carne sendo cortados, essa linha tensa é que caracteriza o filme”, afirmou.

O sexto filme exibido foi “Dossiê Rê Bordosa”, dirigido por César Cabral. Este filme foi o que mais animou a platéia, risadas bem altas podiam ser ouvidas, mas não é apenas um filme cômico, como explica Durval Moretto: “O filme cria uma ligação com o público, e principalmente com os jovens porque fala basicamente de sexo, drogas e rockin’roll, que é a história da geração do Angeli”, conclui.

Texto: Bruno Piesco

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