sexta-feira, 28 de março de 2014

Minimalismo, tortura e nossas percepções

Por Diogo Asenjo

Minimalismo, um dos temas do Cineme-se, foi o foco do começo do quarto dia da Bienal. Com uma palestra ministrada por Márcia Okida, pela professora e coordenadora do curso de Produção Multimídia, da Unisanta. Foram discutidas todas as formas de minimalismo, que nada mais é do que dizer muitas coisas com poucos detalhes. Ela mostrou vários exemplos do minimalismo em obras de arte, esculturas, peças de teatro, filmes e haicais. Mas o tema principal explorado pela professora foi o filme "Her", que conta a história de um homem que se apaixona por um sistema operacional. Também foram apresentados seus haicais e obras em cima deles. Sempre com muitas formas geométricas, coloridas e com um amplo significado.


Mesmo com um estilo diferente, o minimalismo talvez não seja muito usado por não vender, disse a estudante de publicidade e propaganda, Beatriz Ojea. Ela ainda acrescentou que o fato se deve ao minimalismo não atingir as massas, pois é necessário ver além da obra, aprofundar o assunto e as pessoas não estão dispostas a isso.

À noite tivemos a presença de Marcelo Zelic do grupo “Tortura nunca mais” e de Bruno Torturra do grupo “Mídia Ninja”. Como na noite anterior o tema continuou sobre a ditadura e a falta de punição dos torturadores e principalmente de informação à população sobre um assunto tão recente na história do país. Que mesmo depois de 50 anos do golpe, parece que o Brasil não andou pra frente, que as torturas ainda acontecem, porém são escondidas.



Também foram discutidas as manifestações do ano passado, Bruno por ser do “Mídia ninja”, falou melhor como é feito o trabalho com as mídias sociais e a vida no meio das manifestações. Ambos ainda comentaram a falta de foco e lideranças das manifestações e da posição das mídias tradicionais perante os manifestantes.

Um comentário:

Flávia_SãoPaulo disse...

Olá, lamento comnetar no post, mas nao encontrei outro meio de contato. Gostaria de saber o Cineme-se não teve edição em 2015 e se existe alguma previsão para 2016. Peço que se possível, me contate através do email flavialopestrevisan@gmail.com.

Muito obrigada desde já,
Flávia