sexta-feira, 30 de maio de 2008

Brincando de críticos


Na tarde desta última quarta-feira, 28/05, 34 crianças do Educandário Santista participaram da Sessão Criança, uma das atividades do Cineme-se 2008, e ainda puderam conhecer o diretor de dois dos cinco curtas exibidos na sessão.

O professor de filosofia e teatro de São Bernardo do Campo, Anderson Lima, desceu a serra e veio conferir pessoalmente a reação das crianças de Santos ao assistirem os curtas “Sobre Laranjas” e “Maria”, que dirigiu e inscreveu no festival.

“Como professor de escola infantil procuro apresentar a arte de atuar a eles de forma simples e direta. Meus alunos são meus atores, produtores e, porque não falar, professores. Já é o terceiro ano que trabalho com a mesma turma e hoje são eles que me apontam os erros durante as gravações”, conta o diretor.

No final da sessão os alunos escolheram o melhor curta da tarde e surpreenderam o diretor ao escolherem “Maria” e principalmente ao criticarem seu outro filme. “A linguagem das crianças é universal. Trabalho diretamente com elas e adoro ter esse retorno sincero”, diz Lima.

Comendo pipoca os alunos do Educandário assistiram também aos curtas “Brincando de Imaginar”, de Rafael de Souza e Renato de Souza, de Vitória; a animação também de Vitória “Ele”, realizado por alunos da Rede Municipal de Ensino e de Goiânia a animação “Mocó Jack”, de Luiz Tosso Jr. e Thiago Veiga.

Texto Cláudia Busto e Fotos divulgação V²



Lima explica detalhes das gravações dos curtas "Maria" e "Sobre Laranjas"


O diretor sente-se em casa entre seus espectadores


A diretora de Ação Social da V², Priscila Rodrigues, interage com as crianças


A diretora prende a atenção das crianças ao explicar cada curta que irão assitir

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente texto! Fotos maravilhosas! Evento altamente divertido e cativante!
Tudo bem, eu sou suspeito pra falar sobre esse dia tão especial, pois estava diretamente envolvido. Mas,mesmo me esquivando do óbvio, fiquei encantado com o texto, e com a forma com que minhas palavras foram representadas no post. Muito obrigado, Cláudia. Você não imagina como esse tipo de coisa me motiva a continuar o trabalho com as minhas crianças. Mais do que uma camera na mão e uma idéia na cabeça, tenho minhas crianças a frente e atrás de minha filmadora. Isso é que faz a diferença na hora de exibilos a esse público. Talvez seja essa química que falte no nosso universo audiovisual, crianças que produzem para crianças. Essa troca é, sem sombra de dúvidas, maior do qualquer outra ideologia.

Anderson Lima